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Resist​ê​ncia

by Dillema

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1.
Em meio a uma proposta de melhores condições Onde não existe a opção de dizer não Por causa da alta classe, não vão poder correr No parque porque o ingresso é ter poder Muito prazer! Me chamam de capital Na minha ausência você morre por não ter nenhum real Ou se mata de lutar pra ter Desabitando famílias e as jogando nos prédios caixão, Em troca de imagens na mídia, riso no rosto e uma boa ação E na verdade, o que se passa, são milhões e milhões de casos reais, Diferentes por não terem o mesmo terno preto, dinheiro e a casa nas Ilhas Cayman. Ainda é pouco demais! Dessa forma você perde mais e eles vão ganhar o seu quinhão. É tudo em prol do luxo: poder, orgulho... injusto! Hoje vivem nessa condição de apenas olhar. O brilho das vitrines mostra quem os descartou.
2.
Filho, não se iluda com esses caras, eles vêm pra te sugar Bebem do seu sangue e condenam você Maldito seja aquele que vende a fé aos desolados Não deixe isso te converter sem reação! Resistência: É difícil conseguir quando teu corpo fragilizado só pensa em desistir Crediário: É mais fácil obter um quarto no céu brilhando, alto! Mas é farsa: quem brilha é você! Viver e não ser escravo dessa falsificação! Liberte-se do que eles dizem Que você deve ser e seguir aqui Quem paga é você, mas o milagre é da congregação Eles dizem que não, mas é violência sim Mente presa! Grita com você e te deixa sem reflexo Prega sem falhar, sem tempo pra te deixar pensar Pra te convencer a bancar o luxo, outra vez, luta pra enganar. Se você não grita Quem grita sou eu! Entendo o seu desejo combinado com o medo Sede de relevância, de comungar Isso é o que te liberta, mas é o plano de pesca Milênio após milênio, tá na hora de um final! Viver e não ser escravo dessa falsificação! Liberte-se do que eles dizem Que você deve ser e seguir aqui Quem paga é você mas o milagre é da congregação. Fascismo clerical, reacionário sim! Quando é que vai morgar?
3.
Esmagar 02:16
Manchas no céu sem sinal de Brasília! It’s raining out and inside. Cadê você que iria aparecer bem antes da enxurrada esmagar, bem antes dela chegar? Me dá onde morar, me ensinar a viver, ou dá o que comer, me ensina a crer! Chama! Glace! Tentando acabar, tentando acabar! Pode esperar pra ver, já não importa o que eu falei. Ano que vem já vai chegar, não dá pra ser nesse lugar. Vou, vou Pra dizer! Não vou, vou Sem dizer! Reformar é melhor. Dar mais dinheiro do que prevenir. É mais verba pra desviar.
4.
Sem escolha. Só uma forma, uma norma feita pra cercar você. O que se paga não condiz com nada ou o mínimo que era pra ser E ninguém te diz o porque Vivemos a censura democrática! Mas e ao ver que era mais uma armadilha da TV? É que parece ser assim. Quanto mais se paga menos tem. Ainda tentam convencer que aquilo que eles dizem é possível. O que nos mostram não é igual! Como um gado cercado: pra onde correr?! Aceite os serviços prestados ou viva como se não existisse mais. Aceite o atraso e tente compreender Mas se atrasar eles virão cortar você E se quiser pagar menos por isso, afunde mais! Não se renda mais Perceba de vez sua posição. No nosso jogo Você é só mais um pra manobrar E acreditar no seu céu! Aprisionar, sufocar Através do brilho das telas Pensava entender aquilo que eles fazem ser possível. O que nos mostram não é igual! O que nos mostram não é igual! O que nos mostram não é igual! O que nos mostram não é igual!
5.
Bala Perdida 02:41
Um tiro firme em quem não tem A menor chance de resistir Os monarcas atrás dessa arma têm A certeza que disparam no peito de um zé ninguém Mais um tratado! Alguém gritou, mas foi tarde demais O corpo já estava no chão E lá sempre viveu, vários tiros diários sofreu Porque o atirador apoia alguém Por dinheiro e alguns bens. They survive alone! Fragilidade incide e o medo é quem consome. Não há escolha aqui. They survive alone! Mais um projeto nasce e aqui milhares somem E ninguém vê. Praticamente estático, a passos burocráticos. O jeito não é mudar a guerra, a questão aqui é mais se camuflar. Estar à margem sempre foi viver Num mundo além dos muros da segregação Do lado de fora ninguém os vê só em notícias de arrastão. É bem mais fácil os olhando de cima. Assim é como o atirador os vêem. Enquanto lá mais uma bala perdida Rasga o peito e ninguém vê. É bem mais fácil os olhando de cima. Assim é como o atirador os vêem. Enquanto há mais uma bala perdida Rasga o peito e ninguém vê. They survive alone! Fragilidade incide They survive alone! O medo é quem consome aqui They survive alone! Mais uma bala no trilho They survive alone! Sem rumo certo, acerta mais alguém Hey, mundo, me salva!
6.
Strike Again 02:33
Todas as sociedades que não tentam E que não podem valorar O que não... o que não... O que não é claro, o que não é dólar americano O que não pode te fazer desistir de ser você. São todas sujas como ar, ricos, pretos de ódio. Tanta fumaça no meu corpo. Eu já não sou mais eu Mas o que sou? Durma agora, acorde logo e viva o sentimento de felicidade! Será que nunca vai ser o bastante isso aí pra você, meu véi? It’s time to break and strike again! Again! Again! It’s time to break and strike again! Philanthropic, philanthropic, philanthropic, philanthropic fuck! É tanto sangue e ódio e carros e grana que não se pode valorar Humilhação e fome! Strike again Durma agora, acorde logo e viva o sentimento de felicidade! Será que nunca vai ser o bastante isso aí pra você, meu véi?
7.
O que te mandam tomar, assistir, organizar, comer, usar e matar Não te interessa, não foi você quem escolheu E nunca será aquilo que podia ser melhor, É só para vender anúncios com imagens de Alguém que te mata, alguém que te pede fé E você nem percebe que ele está jogando seu corpo no mar Desprogramado! Sem clichês! Sem robôs! Aquele bicho não é muito doido Desprogramado! Sem clichês! Sem robôs! Aquele bicho não é muito doido Cada um de nós é manipulado. De alguma forma somos manipulados. Se você sabe, você pode esquivar Ou pode se prender. Sem comprar não dá pra vencer! Sem usar não dá pra ganhar! Sem ganhar, não dá pra comprar! Sem comprar, sem comprar! Desprogramado! Sem clichês! Sem robôs! Aquele bicho não é muito doido Desprogramado! Sem clichês! Sem robôs! Aquele bicho não é muito doido
8.
O que é você? O que você vê no espelho? O sonho da patente nos olhos vermelhos. Em nós o medo Senão vai preso em nome da injustiça Lucrar! Matar! Vender! Roubar! Quem pode nos salvar? A quem temer? A ditadura vive! Não nos renderão, você vai ver. É bala contra punho. O sangue jorra mas aqui Resistir é a lei!
9.
Ei, você que nunca percebeu qual é a vontade de crescer De um negro sem escola que tu tás vendo na tv Alguma coisa aqui está errada E você fica sentado nessa porra aí parado Tudo é tão desigual, tudo é tão desigual! E nos últimos anos todos estão esquecendo. Não é só o capital, não é só o capital! É sangue na cara! Pressão, saturação, quanto tempo vivo com você? [4x] Ei! sim! Varsóvia! Ei! sim! Nos preparemos! Tudo é tão desigual, tudo é tão desigual! E nos últimos anos todos estão esquecendo. Não é só o capital, não é só o capital! Sangue contra luxo Essa guerra nunca tem um fim.
10.
Contratempos diários me fazem esperar. Vidas se amontoam em segundos. Tantas prioridades num mesmo lugar. Uma faísca à beira do absurdo. Máquinas e mais máquinas! O ferro velho guiado por quem envelheceu {PARADO} No stop! Or stop! E quanto tempo dura o tempo estando estático? Pra quê ordem, se a desordem é que é a lei? Nesse percurso alimentando um sonho utópico, liberdade nessa estrada é pra quem consegue correr. Não há sentido, nem direção. Tentar rota de fuga é progresso pra quem? “Quanto tempo de vida será que nós temos, dentro dessas celas motorizadas capazes de nos levar a qualquer lugar desta cidade congestionada? Não há sentido. Nem direção. Apenas tempo perdido em meio a essa eterna contramão.” A cada minuto se perde a chance de mudar o rumo. É preciso fugir! Don’t stop! {MAIS UM PASSO DADO!} Do not stop! {MAIS UM PASSO A DAR!} {HEY! É NECESSÁRIO CAMINHAR!} E viver intensamente pra entender O porquê de aproveitar o tempo mesmo sem se ter. Nessa estrada não há mais Sentido livre que possibilite a vida Por si só correr!
11.
“Eu quero que você encontre o que procura e viva em tempos interessantes” “Eu quero que você encontre o que procura e viva em tempos interessantes” Me diga aí: tu pensa que quem pisa nos outros é o melhor? Que a competição brutal é sinal de evolução? Ou que o interessante aqui É segregar de vez, Manipular a gente até se explodir pra ter poder? Isso é útil só pra te enganar Leva o que é leve Então, por favor, se liga que isso é farsa! Mérito só faz sentido quando tudo é uniforme! Fazem acreditar que é questão de batalhar! Não te fazem rir, mas querem logo gargalhar Do escravo, que é cego, curtindo o chão! Cheio de nada pra quem não tem nada! Nem berlinda aqui! {NINGUÉM SE IMPORTA!} “11 thousand children die from starvation every day. This is the planet problem. Nothing else.” Não! Assim é muito bom! Então vamo trocar! E aí, como será?! It’s my timer! Timer! Não importa quem tropeça! Vai ter que engolir! Chinese Curse! Chinese Curse! Chinese Curse! É Chinese Curse! A estória assim se repete outra vez Um nasce sem nada e o outro já roubando antes de nascer! Tempo interessante que vai servir a quem o criou! Não existe equidade É só sofrer! Note: esse é o final, enquanto você pensar que tem que ser! Isso é o que vão dizer quando tu se levantar pra resistir!
12.
Resistência 04:44
O sol não subiu E ela estica os olhos negros. Esperança a mil Hora de ralar, doutor! Passou no jornal “Ambulante é o novo milionário" Só precisa se esforçar Hei! E mais de trinta anos depois Não conseguiu nada e a culpa só aumenta. "Você fracassou!” É o discurso de bancada ruralista. Mas ela já se conformou. Vejo outros casos de ascendência nos mesmos canais. Aquele “frágil” miserável já foi omitido. Dizem que todos têm a chance, basta aproveitar! Possível. Quando você consegue resolver todos os labirintos. A mídia convida! É provocativa! Assim o escolheu e você jurando que vai dar. Hei! Provavelmente você vai morrer Antes de alcançar o reembolso ou entender Que o que vale mais é essa estória que vai te congelando. Te deixa imerso na tristeza sem desconfiar. Em Recife, ternos vão manipular Com velocidade contra quem resiste Sem cidade, é só lucrar! Levantemos juntos! É difícil mas temos que resistir. Levantemos juntos! Resistência é luta cultural. Sim! Em cada quilombo, aldeia, espaço urbano, é demais. A quinhentos anos, sem parar A guerra sangrenta que eles tentam ocultar. Levantemos juntos! É difícil mas temos que resistir. Levantemos juntos! É guerra contra quem te oprimiu. Levantemos juntos! {Reconquistar!} Legítima defesa dentro de você! Levantemos juntos! {Reconquistar!} Qual outra opção é que teríamos? Outra, senão lutar? Resistência!

credits

released July 22, 2019

Ficha técnica:
Capa - Leonardo Soares
Letras - Gabriel da Mota e Pablo De Castro
Captação - Estúdio Mamães house
Mixagem e masterização - Estúdio Mamães House
Edição das faixas - Gabriel da Mota e Estúdio Mamães House
Músicas - Dillema
Foto - Estúdio Orra


Dillema é:

Augusto Quijano - voz
Gabriel da Mota - guitarra e voz
Sylvio Freire - guitarra
Rhayann de Moraes - baixo e voz
Luan Pacheco - bateria

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Dillema PE, Brazil

Hardcore de Recife|PE

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